sexta-feira, 8 de julho de 2011

Já começaram as Sebastianas 2011

Começaram ontem (quinta-feira), em Freamunde as Festas Sebastianas 2011, com a actuação do Maestro Pedro Barroso e a sua Orquestra, num espectáculo caloroso que aqueceu os corações dos milhares de presentes.
As Festas Sebastianas decorrem até ao próximo dia 12 de Julho e já amanhã sexta-feira, dia 8 recebem os Homens da Luta. Sábado, a noite será animada pelo mítico José Cid e a sua Big Band e no Domingo Freamunde receberá David Fonseca. A responsabilidade do encerramento destas Festas Sebastianas 2011 está a cargo dos Kumpania Algazarra, que sobem ao Palco na terça-feira dia 12 de Julho.
A par dos espectáculos musicais, este evento conta com imensas actividades e todas as noites serão animadas por DJ’s. Todo o cartaz pode ser consultado em http://sebastianas.com/.


SEXTA, 8 DE JULHO
HOMENS DA LUTA
O ESPECTÁCULO
Figuras incontornáveis do actual panorama humorístico nacional, “Neto e Falâncio” sentiram necessidade de evoluir o conceito da Luta para um novo patamar. Com mais 8 músicos, formam o colectivo Homens da Luta. À guitarra e ao megafone juntaram sonoridades características da música tradicional portuguesa, remetendo-nos para uma época de ideais. Através das suas canções, do seu humor, da sua indumentária, atitude e vocabulário, os Homens da Luta prometem mexer com as convenções e vão andar pelas estradas de Portugal a apresentar o mais divertido espectáculo do ano.
O ÁLBUM
A Cantiga é uma arma é o título do primeiro trabalho discográfico dos Homens da Luta. Bem ao estilo revolucionário da banda, este trabalho lançado num formato totalmente inovador em Portugal, trata-se de um mp3 com o design do logo do grupo (guitarra e megafone).
Inclui 10 temas originais, um dos quais, “Tarrafal”, que conta com a participação especial do “camarada” Gaudèncio (Rui Veloso).
SÁBADO, 9 DE JULHO
JOSÉ CID & BIG BAND
José Cid nasce a 4 de Fevereiro de 1942. Em 1956, inicia a sua carreira com os “Babies”, agrupamento musical que interpretava músicas de outras bandas.
Em 1960, aluno da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, faz parte do Conjunto Orfeão, com José Niza, Proença de Carvalho e Rui Ressurreição.
Quando volta para Lisboa integra um novo conjunto, como teclista e vocalista, que viria a chamar-se Quarteto 1111 e que, logo em 1967, obteve grande êxito com a canção “A lenda de El-Rei D.Sebastião” que rasgou o convencionalismo da época e obteve o reconhecimento do público.
Ainda com o quarteto, concorreu ao Festival RTP da Canção de 1968, com “Balada para D. Inês”.
O álbum homónimo do Quarteto 1111 foi editado em 1970, sendo alvo de censura e a sua venda proibida.
Em 1971, José Cid lançou o seu primeiro disco a solo – “A Palha”. Nessa época, foram também editados os EPs “Lisboa perto e longe” e “História verdadeira de Natal”. No ano seguinte, lançou o EP "Camarada". Participa no Festival de Tóquio de 1975 com o tema "Yesterday, Today And Tomorrow " e recebe um dos "Outstanding Song Awards".
Formou o grupo Cid, Scarpa, Carrapa & Nabo, com Guilherme Inês, José Moz.
Em 1978, lançou o álbum “10,000 anos depois entre Vénus e Marte”, um marco na história do rock progressivo, que viria a obter mais tarde reconhecimento a nível internacional. No Festival da OTI de 1979, ficou em 3º lugar com "Na cabana junto à praia". Em 1980, com "Um grande, grande amor", venceu o Festival RTP da Canção (1980). Na década de 80 lançou "Como o macaco gosta de banana" e "Cai neve em Nova Iorque".
No início dos anos 90, José Cid causou alguma polémica ao posar nu para uma revista de acontecimentos sociais, com um dos seus discos de ouro, como forma de protesto contra a forma como as rádios desprezavam os intérpretes portugueses, incluindo ele próprio, em proveito de intérpretes estrangeiros.
Mudou alguma coisa?
Editou o livro “Tantos anos de Poesia” e em 2006 levou a sua música aos palcos do bar Maxime, em Lisboa, em dois espectáculos que rapidamente esgotaram com um mar de gente eufórica a assistir. Lançou um novo disco, "Baladas da minha vida", com velhas canções regravadas de forma acústica sem recurso a computadores e dois temas novos, "O melhor tempo da minha vida" e "Café contigo".

DOMINGO, 10 DE JULHO
DAVID FONSECA
Depois do êxito estrondoso do platinado “Dreams in Colour”, David Fonseca apresenta-nos “Between Waves”, o seu 4º disco a solo, e cujos singles “A Cry 4 Love” e “Stop 4 A Minute” e “U Know Who I Am” são já hits de airplay das rádios nacionais. Este é um trabalho segundo as palavras do artista “(...) muito pessoal e intimamente ligado ao meu mundo emocional,  uma viagem sempre enigmática.”
Este concerto, em Freamunde, apanha David Fonseca no momento mais alto da sua carreira a solo. É inegável considerar que as prestações ao vivo de David e respectiva banda estão entre as experiências mais excitantes que os palcos portugueses poderão receber: uma extensa lista de canções emblemáticas do conhecimento geral – desde as menos recentes “Someone That Cannot Love”, “The 80’s” passando por “Superstars”  e “Kiss Me, Oh Kiss Me” ou  até aos mais recentes “A Cry 4 Love”, “Stop 4 A Minute” e “U Know Who I Am”; uma extrema preocupação com o conceito plástico do que é um espectáculo ao vivo no século XXI; e a necessidade de noite para noite, de concerto para concerto, surpreender a audiência.
Uma noite que se prevê... frenética!


TERÇA, 12 DE JULHO
KUMPANIA ALGAZARRA
 A música saiu à rua num dia assim, quase igual aos outros todos, no ano de 2004, em Sintra. Em jeito de brigada anti-rotina, enfeitiçados pela musa da festividade permanente, num diálogo empolgado entre música e animação, estava dado o mote para a dança e boa disposição. A semente plantada na rua começou a dar frutos em forma de contrabaixo e outros instrumentos que levaram a banda aos palcos. 2008 começou em beleza, com o lançamento do álbum Kumpania Algazarra que serve de registo à longa travessia por ruas, jardins, praças, becos, palcos, espaços alternativos e festas improvisadas. Música nómada, multilinguística e universal. No baú das influências vamos encontrar as mais diversas sonoridades musicais: furor balcânico, deambulações árabes, calores latinos e requintes de afro-beat, explosões de turbofolk e ska. O resultado é um concentrado energético infalível e contagiante, obtido através de um processo de fusão original.
Um projecto musical que acrescenta algo de novo à world music feita em Portugal e é capaz de suprimir fronteiras geográficas e etárias.

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